A pandemia do novo coronavírus impactou o mundo de uma maneira que afetou as relações de trabalho. O contato que as pessoas tinham com a tecnologia sofreu alterações nos últimos meses transformando a rotina das organizações. Muitos serviços passaram a ser realizados exclusivamente pela internet, seja no computador ou por meio de aplicativos nos smartphones.
As reuniões deixaram de ser presenciais e passaram a ser realizadas virtualmente, muitos médicos passaram a atender os pacientes em consultas online, graças a telemedicina, e as crianças e adolescentes experimentaram uma nova maneira de ir à escola, mas sem sair de casa.
Essas mudanças impostas pelo isolamento social levaram muitas pessoas a enfrentarem a resistência em utilizar as tecnologias para se adaptarem à nova realidade.
E é bem provável que após as regras de restrição social, muitas atividades continuem como estão, no denominado “novo” normal. Aquilo que deu certo e proporcionou resultados positivos continuará a ser executado via home office, para alegria de uns e tristeza de outros.
A questão é que todos deverão estar aptos para usarem as tecnologias. As pessoas da geração ”X” nascidas em meados das décadas de 60, 70 e 80 foram obrigadas a incorporar a tecnologia à rotina de trabalho. Essas pessoas são conhecidas por serem independentes, com uma crescente afinidade com a tecnologia.
É uma parte da população que passou a dominar o uso dos computadores, assim como a internet e o e-mail, que aos poucos foram inseridos ao trabalhos nas organizações. Essa geração foi a primeira a aprender sobre a necessidade de se equilibrar entre a vida pessoal e profissional.
Mas, para alguns, a falta de intimidade com os equipamentos e a linguagem digital, se tornou um obstáculo, que na força de vontade, foi superado devido a necessidade. Talvez, essa seja uma das maiores transformações para os trabalhadores nesse período, que teve início no começo da era analógica e precisou aprender a se relacionar com outras tecnologias.
A geração “Y”, os nascidos entre os anos 80 e 90, faz parte de um grupo que foi fortemente impactado por avanços tecnológicos, tudo aconteceu de uma maneira mais orgânica. Já a geração “Z”, que são considerados aqueles que nasceram a partir do final da década de 90, estarão ainda mais dependentes da tecnologia no mercado de trabalho, pois é a primeira geração considerada nativa digital.
Em comum, as gerações “X” e “Y” devem aprimorar as habilidades para vencer os desafios que aparecem com a evolução tecnológica e impactam o mercado de trabalho. Essas mudanças constantes trouxeram à tona a 4ª Revolução Industrial, mudando profissões e inserindo outras práticas que até pouco tempo atrás eram difíceis de prever.
E, isso, pode causar uma certa insegurança naqueles que não conseguem se ver nos novos rumos que as profissões estão enfrentando. É certo que todos deverão estar conectados, cada um à sua maneira, para dar conta das transformações que estão por vir diante dessa nova realidade.
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Fonte: @Sandra Turchi