E-commerce e marketing digital: como as práticas corretas ajudaram no crescimento de 40% do setor

Postado por Visual Set em 13/07/2021

Muita gente percebeu que o e-commerce cresceu nesse último ano só de olhar para o novo comportamento do consumidor diante da pandemia. Agora, temos dados para comprovar: a agência Conversion divulgou um relatório revelando que o crescimento no Brasil foi de 40%, de março a março, o que corresponde a cerca de 20,61 bilhões de acessos.

Esse aumento YoY (Year Over Year, ou ano a ano, em tradução literal) se mostrou especialmente forte em setores como Pets, Casa e Móveis, Importados e Moda, entre outros. Uma das razões mais claras para isso é o isolamento social e fechamento dos comércios, naturalmente. Mas há mais por trás dessa evolução expressiva.

Por mais que o online seja a saída óbvia do consumidor, muitos outros aspectos entram em questão na hora da compra. Preços, credibilidade, atração, concorrência, são todos fatores que poderiam barrar o e-commerce de ocupar um lugar tão bom no mercado. 

Então o que mais aconteceu para que as lojas virtuais e marketplaces não perdessem a chance de ouro? A resposta é simples, apesar de abranger muita coisa.

A amplitude do marketing digital

Falar sobre marketing digital costuma trazer à mente os anúncios que vemos em redes sociais e páginas da web. Eles fazem parte do trabalho e, de fato, são responsáveis por uma boa parcela das vendas. Sem eles, os números do relatório da Conversion certamente seriam menores.

Ainda assim, outras ações tão importantes quanto os anúncios foram tomadas pelos grandes players. Só para listar algumas possibilidades:


- SEO;
- E-mail marketing;
- Otimização para mobile;
- Redes sociais;
- Inbound marketing.
- Conteúdo

E isso não é uma suposição. O estudo do qual estamos falando também registrou alguns pontos que nos levam diretamente às atividades acima. O acesso móvel, por exemplo, correspondeu a 66,5% das visitas em março de 2021, o que mostra a importância da otimização dos sites para mobile. Já a busca orgânica foi o segundo maior canal de tráfego, perdendo apenas para o acesso direto, o que deixa claro que técnicas de SEO são fundamentais para posicionar a loja nas ferramentas de pesquisas.

Esse último tópico, aliás, encabeça também a análise de Share of Search, uma métrica que define a participação de determinada marca nas buscas feitas dentro do seu segmento. Está ligada ao market share e chega a antecipar o movimento do mercado. 

Por exemplo, o maior Share of Search da área de varejo é do Mercado Livre, com 32%. Mas a briga pela melhor posição é constante, então é possível que outros nomes ocupem esse local futuramente. Ou seja, não tem mesmo como ignorar o trabalho do marketing digital voltado para a pesquisa orgânica.

Oportunidades e aprimoramentos

O marketing digital tem também mais um papel para o e-commerce que vai além de trazer vendas — ainda que essa seja a consequência e o objetivo.

A construção da credibilidade da empresa também é feita digitalmente. Isso envolve presença, segurança, comunicação e análise. Em termos de execução, estamos falando de produção de conteúdo relevante, design bem desenvolvido, métodos de pagamento protegidos, interação com o cliente etc.

Tudo isso são tarefas permanentes, mas que ganham novas proporções quando há oportunidade. Pense na Black Friday: sempre o maior evento do ano, mesmo quando há insegurança e crise, como foi o caso em 2020. Tinha tudo para “dar errado”, no sentido de não ser um aumento real das vendas como é o esperado anualmente. Pelo contrário, novembro foi o único dos últimos 12 meses que garantiu mais de 2 bilhões de visitas nas lojas virtuais e marketplaces.

Cada chance de crescimento do e-commerce foi aprimorada com o marketing digital. Daqui para frente, quando não houver mais a necessidade de isolamento social, ainda é provável que muitos dos novos clientes continuem dando preferência ao online. Desde que não os deixemos esquecer. E adivinha de quem é esse papel? 

O Brasil é o segundo país do mundo que passa mais tempo nas redes sociais. Segundo uma recente pesquisa feita pela Comscore, os consumidores brasileiros passaram, em média, mais de 47 horas nas redes durante o mês de dezembro.

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Fonte: @Mundo Marketing